O jornal Folha de S. Paulo publicou em sua edição de 18/12/2011 reportagem
que trata de suspeita de fraude na Caixa Econômica Federal em investimentos
relacionados ao FCVS – Fundo de Compensação de Variação Salarial. O
Postalis é mencionado na reportagem porque é um dos investidores que
comprou, no mercado financeiro, títulos que têm lastro nos contratos de FCVS.
O Postalis foi vítima de um problema gerado nos sistemas informatizados e
de fiscalização e controle de inteira responsabilidade da Caixa. O assunto
inclusive foi tema de reportagem há mais de um mês pelo site Brasil247.
O Postalis informa aos seus participantes e assistidos que o investimento
feito em tais títulos tinha todas as garantias – inclusive a chancela da Caixa
– de que eram confiáveis: classificação de risco duplo A (uma das melhores)
por agência independente, além de terem sido auditados pela empresa
internacional KPMG.
Sem esses requisitos, o Postalis não teria condições de adquiri-los.
A decisão de investir não se deveu a qualquer ingerência externa de grupos
políticos. O investimento em questão sempre se mostrou favorável ao Postalis
e a decisão colegiada foi adotada, após se comprovar que atendia a todas as
prerrogativas do Instituto.
Sindicância da Caixa, originada após notificação extrajudicial apresentada pelo
Postalis, responsabilizou uma prestadora de serviços em TI (Tecnologia da
Informação), a Stefanini Consultoria e Assessoria em Informática S/A, e aos
próprios departamentos por “falhas de procedimentos”.
A Caixa também acionou na Justiça os agentes financeiros envolvidos na
venda dos títulos de investimento (agora sob suspeita de fraude). No entanto,
a juíza federal substituta da 6ª Vara do Distrito Federal, Maria Cecília de Marco
Rocha, proferiu decisão admitindo que a Caixa é a responsável pelo erro e que
os compradores dos títulos – Postalis entre outros, como os bancos Bradesco
e Santander, citados no despacho da Justiça Federal – são terceiros de boa-fé.
Diante dos fatos até agora apresentados, a Diretoria do Postalis acredita que o
dinheiro ali investido será, no mínimo, ressarcido, sem qualquer prejuízo para o
Postalis e consequentemente, sem qualquer prejuízo para seus participantes.
O caso, uma vez que envolve a Caixa Econômica Federal, uma das mais
importantes instituições financeiras públicas do Brasil, certamente será apurado
por quem de direito – que, evidentemente, não é o Postalis.
A Direção do Postalis reafirma sua posição de adotar todas as providências
necessárias no sentido de preservar o patrimônio dos seus participantes, não
só nesta como em todas as situações. e está à disposição para eventuais
esclarecimentos adicionais.
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