Os fundos instituidores, formados por sindicatos e associações de classe, vão dar o tom do sistema de previdência complementar daqui pra frente”, disse Carlos de Paula, Secretário Adjunto da SPC - Secretaria de Previdência Complementar, em reunião da Comissão Técnica de Comunicação e Fomento da Abrapp. Como exemplo, mencionou o plano de benefícios da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem 50 mil participantes, e o interesse de juízes e jornalistas em complementar a futura renda da aposentadoria. “Nesse novo ‘rosto’, a comunicação será fundamental”, disse o secretário.
Leia Mais...Para ele, a palavra “fomento” define bem a atual filosofia da SPC, que almeja ser uma instituição de excelência em supervisão e não a “polícia” do sistema fechado de previdência complementar. Para atingir esse grau, é necessário uma estrutura compatível com a demanda atual, o que será concretizado com a criação da Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar, pela qual os fundos de pensão sempre lutaram e que agora está próxima de se tornar realidade.
Após mais de 30 anos da regulamentação, os fundos de pensão alcançaram a maturidade e merecem muito respeito. Afinal, beneficiam 6 milhões de brasileiros e são patrocinados por 2.400 empresas. Nosso país tem o 8o. sistema de previdência complementar do mundo, com 370 entidades como o Economus. 80% dos planos são do tipo Contribuição Variável (CV) ou Contribuição Definida (CD).
Os maiores desafios dos dirigentes, segundo Carlos de Paula, são o aprimoramento da governança corporativa, a melhoria da comunicação e da educação previdenciária e a reavaliação das opções de investimento oferecidas aos participantes.
De 1995 a 2008 a rentabilidade das aplicações financeiras superou 1000%. Os fundos de pensão brasileiros estão entre os menos afetados pela crise econômica mundial.
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