quarta-feira, 22 de abril de 2009

Economus: investimentos mais seguros

Diante do atual cenário econômico, o Economus busca uma distribuição mais diversificada entre as carteiras, com maior participação nos investimentos considerados alternativos (FIPs, FIIs, Private Equite, Infra-Estrutura, etc). "A adoção de uma política monetária expansionista deve colocar esse tipo de produto no “radar” das entidades fechadas de previdência complementar, uma vez que apresentam boa relação risco X retorno e oferecem alternativa no cumprimento da meta atuarial", diz o diretor financeiro José Augusto Brienza Coli. "Importante ressaltar que aplicações dessa natureza são bastantes complexas e necessitam de avaliação rigorosa do ponto de vista técnico, como forma de selecionar as melhores estruturas de governança e evidenciar o nível de comprometimento dos parceiros", alerta.

Com a crescente queda na taxa de juros, o Economus, assim como outros fundos de pensão, também discute internamente a mudança da taxa mínima atuarial, hoje fixada em INPC mais 6% ao ano. "Esse debate exige bastante cautela e circula em torno do impacto que a redução dos juros reais embutidos no compromisso atuarial gerará sobre a reserva matemática dos planos de benefícios. A definição de uma nova meta atuarial ainda depende da finalização dos estudos", diz Guto.

Apesar de sempre ter insistido numa posição conservadora em relação aos investimentos, o Economus é favorável à flexibilização de algumas normas, tais como:

- Aumentar gradativamente o percentual de participação da carteira de renda variável - outros ativos, tendo em vista que o limite de 3% dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas é considerado baixo e agrega pouco retorno ao patrimônio consolidado.

- Rever o limite decrescente imposto para o segmento de imóveis, pois, com a redução do custo de oportunidade e a volta do crescimento econômico no médio prazo, o retorno para esse tipo de produto passa a ser atrativo.

- Exigir a adoção de gestão profissional para os fundos de pensão, pois isso fortalecerá ainda mais o sistema de previdencia complementar. (Economus)

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