quinta-feira, 2 de julho de 2009

Abrapp na TV: um segundo semestre melhor

Uma demonstração de confiança no País e em seu sistema de fundos de pensão. Esse foi o sentido maior da entrevista concedida ontem pelo Presidente da ABRAPP, José de Souza Mendonça, ao canal de TV Bloomberg, durante a qual sublinhou a sua convicção em um melhor comportamento da economia brasileira ao longo do segundo semestre, ainda que a primeira metade do ano já tenha sido, em função principalmente da Bolsa em alta, um período bastante positivo para a remuneração da poupança previdenciária.

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Ao lado das condições de mercado favoráveis, destacou Mendonça, os dirigentes dos fundos de pensão souberam acrescentar uma gestão ”altamente profissional”. Como reflexo disso e da existência de leis e normas prudentes, o patrimônio das entidades registrou no Brasil uma rentabilidade de – 1,6%, quando no mundo o resultado negativo superou os 22%.



Com a Selic em queda e em busca de maior rentabilidade os fundos de pensão naturalmente terão que voltar-se mais para os papéis privados, deixando para trás a antiga concentração em títulos públicos. A troca, observou Mendonça, irá inevitavelmente representar uma maior dose de riscos, o que por sua vez implicará em maiores cuidados com as análises. Dependendo do porte do fundo, a entidade, se possuir um patrimônio expressivo, agregará provavelmente mais analistas à sua equipe própria. Os fundos menores com certeza se adaptarão às novas condições sem abrir mão da terceirização, que lhes permite valerem-se da expertise das muitas assets competentes que oferecem os seus serviços no mercado.



Para Mendonça, é fato que no ano passado a maior rígidez das regras seguidas no Brasil esteve entre as principais razões que evitaram que fossemos contagiados pela crise internacional, mas daqui para a frente, com os juros em queda, “vai ser preciso flexibilizar a legislação e normas”.



Nesse sentido, mudanças estão sendo discutidas nas regras que regem os investimentos (Resolução CMN 3.456) e o que os fundos desejam, explicou Mendonça, entre outras medidas é rever alguns dos limites e regras hoje existentes nos investimentos, como na renda variável, derivativos e no exterior. (Abrapp)

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